segunda-feira, 23 de abril de 2012

O produto conhecido como “Queijo Minas”

Queijo minas é uma denominação genérica, conhecida no Brasil todo. Até o IBGE, ao se referir a queijos de coalho de outras regiões, chama-os de “queijo minas”. Queijo minas é “tipo”.

Mas há o verdadeiro “queijo minas”!


Como é ele?


Apesar de existir há cerca de 200 anos, foi só a partir de 2001 que houve um esforço sistemático para definir e fixar as características do verdadeiro “minas”, num processo que culminou em 2008 com o seu registro no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan.


O Iphan fez um inventário nas regiões do Serro, Serra da Canastra e Serra do Salitre (Alto Paranaíba). Nessas regiões é que se produz o típico queijo “artesanal tipo Minas”. Em cada uma delas há um modo de fazer, diferente na manipulação do leite, dos coalhos e das massas, na prensagem, na cura e no comércio. Por outro lado, eles se aproximam porque todos os produtores utilizam o leite cru, produzido na propriedade, com a adição de pingo, um fermento láctico natural recolhido a partir do soro que drena do próprio queijo. O leite e o pingo transferem para o queijo as características do solo, clima e vegetação da região, expressas na fauna microbiológica e nos demais elementos que conferem sabor ao produto.


As técnicas de fabricação do queijo-de-minas têm origem na tradição portuguesa, às vezes atribuídas à Serra da Estrela ou outras regiões da metrópole colonial, mas o certo é que existem registros documentais da produção de queijo no estado desde o século XVIII e Jean Baptiste Debret, descreve a Província de Minas Gerais dizendo que “dedica-se à criação de aves e animais, abastece de queijo o Rio de Janeiro”.


Auguste de Saint-Hilaire, na obra “Viagem às Nascente do Rio São Francisco”, e J. Emanuel Pohl (1818) no seu livro “Viagem ao Interior do Brasil” registram o queijo artesanal como produto típico da economia regional.


O processamento rudimentar de então utilizava o coalho obtido da raspagem do estômago seco do tatu, porco ou do bezerro macho. Como fermento láctico, usava-se o “pingo”, isto é, o soro que escorre do queijo no prazo de 12 a 24 horas. A produção era armazenada em malas de couro (bruacas ou buracas) e transportada em lombo de muares ou em carros de boi.


Naquela época, devido às dificuldades de transporte, o queijo chegava a ser comercializado com 30 a 60 dias de maturação. A partir dos anos 1970, com a melhoria das estadas e dos transportes, o queijo já chega fresco ao mercado consumidor, com menos de uma semana de fabricação, sendo o preferido dos consumidores.


Hoje, o queijo Canastra típico, que foi tombado pelo Iphan e é reconhecido como tal pelas associações de produtores da região, levando a denominação de “Queijo Minas Artesanal da Canastra”, além de ser feito nos municípios que compõem a região têm, como ingredientes obrigatórios, o leite de vaca, cru e integral, a cultura láctea natural (chamda “pingo”), o coalho e o sal.


A consistência do queijo deve ser semi-dura com tendência a macia, de natureza manteigosa, compacta, e a cor branca-amarelada, com casca amarelada, sem trincas. Seu formato é cilíndrico, com altura em torno de 6 centímetros, diâmetro de 15 a 17 centímetros, peso de 1 a 1,2 quilos, apresentando sabor ligeiramente ácido, não picante e agradável.


Há uma variante de tamanho, que se encontra em São Roque de Minas, Medeiros e Vargem Bonita, de altura entre 7 a 8 cm, diâmetro de 26 a 30 cm, peso entre 5 a 7 kg, denominado então Canastra Real ou Canastrão, e, segundo relatos locais, este queijo era produzido no passado em ocasiões especiais, como visitas do Bispo Católico ou de autoridades do império ou da capitania.

 Fonte: http://www.sertaobras.org.br adaptado pela Equipe Milknet 30/03/2012

Delícias di Minas





 

Queijo Canastra mineiro é reconhecido pelo INPI

Sete cidades de MG receberam o título de produtores exclusivos da iguaria.
Reconhecimento deve coibir o uso do nome em produtos de outros lugares.



Uma iguaria mineira conquistou o mercado de todo o país, o queijo canastra. Sete municípios da região da Serra da Canastra conquistaram o título de produtores exclusivos desse tipo de queijo. Reconhecimento que deve coibir o uso do nome em produtos de outros lugares.

O circuito da canastra é reconhecido pelas belezas naturais, montanhas e chapadões cortados por cachoeiras exuberantes, mas essa bela paisagem não é o único atrativo do local. A região também é conhecida por produzir um dos alimentos preferidos dos mineiros: o queijo canastra que ganhou fama em todo o país.
A qualidade e o sabor levaram o produto a ser reconhecido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) em dezembro do ano passado. Sete cidades do circuito receberam o título de indicação geográfica de produtores exclusivos do queijo artesanal tipo canastra. São elas: Bambuí, Delfinópolis, Medeiros, Piumhí, São Roque de Minas, Vargem Bonita e Tapiraí.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Queijo artesanal da serra da Canastra luta contra barreiras legais

As belezas da serra da Canastra não são feitas apenas para os olhos. É possível apreciá-las, também, com o paladar: afinal, um dos produtos mais cobiçados da região é seu queijo.

Feito artesanalmente há séculos, sempre por pequenos produtores, as qualidades que o tornam único são dadas pelas características naturais da microrregião: o clima, a pastagem e a fauna bacteriana do lugar.
O preparo tradicional do queijo da Canastra pode envolver também um período mais longo de maturação que o de outras regiões mineiras.
O visitante deverá perceber que o produto típico não guarda semelhanças com o queijo minas industrializado encontrado nos supermercados. As fazendas da região, inclusive, não têm sequer autorização para comercializá-lo fora dos limites do Estado de Minas Gerais.
A limitação é fundamentada em uma legislação federal de 1952, amparada por diversas portarias subsequentes, que restringem o trânsito de derivados de leite cru. 

Maria do Carmo/Folhapress

Queijo da serra da Canastra, produto mais conhecido da gastronomia da região, no sul de Minas Gerais

Queijo da serra da Canastra, produto mais conhecido da gastronomia da região, no sul de Minas Gerais

 
Se a justificativa para tais medidas é de base higiênica, muitos dos produtores tradicionais sustentam que elas não são amparadas em pesquisas científicas e existem apenas para benefício do produto industrializado. "Do contrário, por que a França podem exportar seus queijos de leite cru, famosos em todo o mundo, e nós não?", justifica João Carlos Leite, presidente da Cooperativa de Crédito de São Roque de Minas.



 
NOVAS NORMAS
A questão dos queijos artesanais brasileiros em face às restrições ao leite não pasteurizado tem sido discutida recentemente em diversas esferas. Em dezembro passado, o Ministério da Agricultura publicou a instrução normativa nº 57, que intensifica a inspeção sanitária, permite a maturação dos laticínios por menos de 60 dias e abre a possibilidade da comercialização dos produtos mineiros em território nacional.
Para João Carlos Leite, porém, tais medidas não são suficientes, pois fazem com que a mercadoria do pequeno produtor chegue ao consumidor final a um preço inviável.
O produtor possui 50 vacas leiteiras (todas devidamente batizadas), sendo que, em média, entre 38 e 40 se encontram simultaneamente em período de lactação. "Consigo tirar de seis a sete litros de leite de cada vaca por dia, o que não é muito. Mas, para o queijo da serra da Canastra, quanto menos leite produz o animal, melhor ele fica", revela.
Apesar das discussões em torno dos laticínios, uma boa notícia: no próximo mês, o queijo da serra da Canastra deve ganhar um selo com certificado de origem, que protegerá a identidade do produto original e tende a preservar os métodos tradicionais de fabricação.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Pedidos e Encomendas

Neste artigo iremos mostrar alguns detalhes sobre a Di Minas Doces e Queijos Caseiros.


Apresentamos abaixo:

* Nossa logomarca registrada
Esta logomarca foi inspirada justamente nos sítios e chácaras que existem em Minas Gerais, 
pois em cada cidadezinha do interior e até mesmo nas regiões metropolitanas 
encontramos estes lugares que nos acolhe e nos proporciona 
momentos únicos de prazer e satisfação de estar em meio a natureza.


* Nossos cartões de visita
Nos cartões de visita você pode visualizar nossos contatos caso queira fazer um pedido / encomenda.
Entregamos a domicílio para Joinville e região.


Maiores informações:

A Di Minas Doces e Queijos Caseiros possui:

- Nota Fiscal de Venda para estabelecimentos;
- Cadastro / Licença junto a Conurb (Joinville-SC);
- Produtos fornecidos com rótulo, selo de garantia / prazo de validade;
- Informações nutricionais impressas nos rótulos;

Com isto queremos mais uma vez mostrar a você amigo e cliente que a Di Minas Doces e Queijos Caseiros está dentro de todas as normas estabelecidas, pois queremos fornecer a você um produto com procedência e Qualidade acima de tudo.

Também trabalhamos com amostras grátis para que você possa ter maior conhecimento dos produtos que está adquirindo.

Ficamos aguardando seu contato. 


Equipe Di Minas Doces e Queijos Caseiros:

Rodrigo Stefanelli Leite
Telefone: 47-9917-9454
e-mail: diminas01@gmail.com

Carlos Rafael da Silva
Telefone: 47-9914-9225
e-mail: diminas02@gmail.com


quarta-feira, 11 de abril de 2012

Queijo Minas / Queijo Canastra

O produto típico mais importante da região de Minas Gerais é o queijo Canastra, artesanal e feito de leite cru. Produzido há mais de duzentos anos, ele é primo distante do queijo da Serra da Estrela, de Portugal, trazido pelos imigrantes da época do Ciclo do Ouro. O clima, a altitude, os pastos nativos e as águas da Canastra dão a esse queijo um sabor único: forte, meio picante, denso e encorpado. Desde maio de 2008 o queijo canastra é patrimônio cultural imaterial brasileiro, título concedido pelo IPHAN, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.




 
 
O queijo Canastra deve ser consumido curado ou meio curado, com pelo menos uma semana de maturação. Com o passar dos dias, ele adquire uma bela cor dourada e vai enrijecendo de fora para dentro. É boa companhia para uma cerveja gelada, cachaça ou vinho tinto. Também é consumido fresco, com até 4 dias, quando se mostra branco e parecido – e até confundido – com o tradicional queijo Minas industrializado.




A lei estadual 14.185, de janeiro de 2002, considera como queijo-de-minas artesanal o queijo fabricado de acordo com a tradição histórica e cultural da região onde for produzido, a partir do leite integral da vaca, fresco e cru, sem nenhum tratamento térmico, retirado e beneficiado na propriedade de origem, que apresente consistência firme, cor e sabor próprios, massa uniforme, isenta de corante e conservantes.


Di Minas Doces e Queijos Caseiros
Onde o prazer está em comer bem

terça-feira, 10 de abril de 2012

Doces e seus Sabores

Quando falamos em doces nossa mente sempre nos remete a culinária mineira. Todos aqueles doces produzidos de maneira artesanal em fogões a lenha em sítios que seguramente nos traz um bem estar, uma sensação de liberdade e um prazer incomparável de estar em meio a natureza.

Neste post iremos apresentar alguns dos sabores de doces que a Di Minas Doces e Queijos Caseiros tem para fornecer a você. Podemos garantir sem sombra de dúvidas: é um sabor melhor que o outro. Em cada vidro de doce sempre uma surpresa diferente.

Sabores:

- Doce de leite puro;
- Doce de leite com ameixa;
- Doce de leite com nozes;
- Doce de leite com chocolate;
- Doce de leite com brigadeiro;
- Doce de leite com goiabada;
- Doce de leite com cocada;
- Doce de leite com coco ralado;
- Doce de leite com abóbora;
- Doce de leite com morango;
- Doce de leite com cidra;
- Doce de leite com maracujá;


- Cocada com leite;
- Cocada com morango;
- Cocada com maracujá;
- Cocada com chocolate;
- Cocada com goiabada;
- Cocada com abóbora;
- Cocada com morango e maracujá;
- Figo em calda;
- Pêssego em calda;
- Mamão em calda;
- Laranja em calda;
- Miscelânia de frutas;
- Cidra ralada;
- Abóbora com coco;
- Goiabada cremosa;
- Doce de leite com mocotó (barra);
- Doce de leite (barra);
- Doce de leite com amendoim (barra);
- Goiabada cascão (barra);
- Goiabada lisa (barra);

Aproveitamos também este post para dizer que todos os doces mencionados acima são fornecidos em vidros com 700gr com selo de garantia e rótulo mostrando assim toda a procedência do produto.

Todos estes sabores de doces podem proporcionar um belo café da manhã ou da tarde ou até mesmo saciar aquela vontade de comer um doce durante o dia.








Di Minas Doces e Queijos Caseiros - 
Agregando ainda mais sabor à vida de nossos clientes e amigos.
 

Apresentação

Bom pessoal, aqui estou para apresentar a Di Minas Doces e Queijos Caseiros. Um projeto que surgiu depois que me mudei de Itaú de Minas - MG para Joinville - SC em 2006.

Algum tempo depois de estar morando em Joinville e conhecer um pouco mais da cultura e costumes de uma cidade com traços germânicos, visualizei a possibilidade de estar inserindo alguns itens da culinária mineira (que por sinal é nacionalmente conhecida) numa cidade que preserva muito suas origens.

E posso dizer para vocês que fomos surpreendidos com os resultados e a aceitação de um público muito exigente.

Quando se apresenta um produto genuinamente Mineiro a aceitação é muito grande e é neste ponto que a Di Minas faz a diferença. Hoje temos produtos de fabricação própria e alguns produtos vindos diretamente do Sudoeste de Minas Gerais.

Como estamos no início desta nova empreitada estamos buscando nosso espaço no mercado sempre trazendo novidades que possam agregar ainda mais sabor à vida de nossos clientes e amigos.



Di Minas Doces e Queijos Caseiros
Sempre visando satisfazer os clientes que procuram Qualidade e Procedência.