A Di Minas agora conta com mais uma novidade em seu leque de produtos.
Passamos a fornecer aos nossos clientes mais uma delícia típica da culinária mineira: Pão de Queijo.
Esta delícia típica mineira pode ser encontrada nas seguintes formas:
- Pão de Queijo Tradicional;
- Pão de Queijo Tradicional - com alho;
E também temos as mesmas opções acima, porém recheadas.
Recheios:
- Frango;
- Bacon;
- Linguiça Blumenau;
- Pernil;
Todas embalagens possuem 50 unidades e são fornecidos congelados.
Faça seu contato e peça já o seu.
Garanta mais essa delícia mineira no seu dia-a-dia.
Di Minas Doces e Queijos Caseiros
segunda-feira, 2 de outubro de 2017
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
Nossas Receitas - Queijadinha
Boa tarde 'Pessoar'. Depois de um tempo ausente estamos voltando com algumas novidades no Nossas Receitas.
Vamos a luta!!!
INGREDIENTES
- 1 lata de leite
- 1 lata de leite condensado
- 1 xícara de açucar
- 1/2 xícara de farinha de trigo
- 5 ovos caipira
- 300 gr de queijo do reino ralado
- 100 gr de coco ralado
MODO DE PREPARO
Bata todos os ingredientes, exceto o coco, no liquidificador por cinco minutos. Despeje em uma tigela. É normal ficar ralo, a massa encorpa somente depois de assada.
Vamos a luta!!!
INGREDIENTES
- 1 lata de leite
- 1 lata de leite condensado
- 1 xícara de açucar
- 1/2 xícara de farinha de trigo
- 5 ovos caipira
- 300 gr de queijo do reino ralado
- 100 gr de coco ralado
MODO DE PREPARO
Bata todos os ingredientes, exceto o coco, no liquidificador por cinco minutos. Despeje em uma tigela. É normal ficar ralo, a massa encorpa somente depois de assada.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Requeijão de Minas
O requeijão é um produto lácteo tipicamente brasileiro, que apresenta certa similaridade com os queijos processados, embora seja produzido a partir de massa fresca, diferente dos processandos que são produzidos a partir de queijos. À massa da coalhada são acrescentados creme de leite, água e sal fundente. Apresenta inúmeros formatos como o de corte, o culinário (envasado em bisnagas e muito utilizado por pizzarias) e o cremoso.
Apresenta coloração vai do branco ao creme e o sabor caracteristico. O tradicional Catupiry é uma forma de requeijão (marca) e as versões cremosas em copo são muito populares no Brasil.Originalmente o requeijão surgiu como um subproduto elaborado a partir de leite desnatado tido como soro, na época considerado descarte, das regiões produtoras de creme para a fabricação de manteiga.
Apresenta coloração vai do branco ao creme e o sabor caracteristico. O tradicional Catupiry é uma forma de requeijão (marca) e as versões cremosas em copo são muito populares no Brasil.Originalmente o requeijão surgiu como um subproduto elaborado a partir de leite desnatado tido como soro, na época considerado descarte, das regiões produtoras de creme para a fabricação de manteiga.
Normalmente este desnate era efetuado em fazendas localizadas próximas a pequenas estações de paradas ferroviárias (em Minas Gerais) e enviavam o creme para industrias de processamento de manteiga, normalmente localizadas em cidades pólos.O leite desnatado e também o leite ácido eram processados em pequenas escalas restringindo ao consumo local sob a forma do requeijão.Com a evolução do meio de transporte e das condições de armazenamento/ distribuição este produto conquistou o status de um dos carros chefes da indústria de laticínios nacional ocupando a preferência de consumo de muitos brasileiros. Atualmente inúmeras são as tecnologias empregadas assim como os formatos, embalagens e coadjuvantes tecnológicos.Disponibilizamos neste artigo, duas receitas caseiras de requeijão mineiro, uma é o tradicional requeijão de corte e a outra o requeijão semi-cremoso para uso como recheio de massa, salgadinhos e uso em culinária.A receita divide-se em duas etapas: a primeira é o preparo de massa (a partir de leite e fermento) seguido da segunda etapa que é a transformação desta massa em requeijão propriamente dito.
FABRICAÇÃO CASEIRA – REQUEIJÃO
1 termômetro para laticínios;
1 frasco de cloreto de cálcio;
1 envelope de fermento para Queijo;
1 frasco de coagulante Quimase;
1 tela refratária;
25 gramas de sal fundente (Lège Cremoso) para requeijão.
Materiais de uso caseiro:
1 panela (pode ser em alumínio);
1 faca de cabo alongada;
1 colher de cabo alongado.
Ingredientes:
10 litros de leite pasteurizado (em saquinhos), leite tipo “C” ou “B”;
Creme de leite em caixinha;
Sal refinado;
Leite ou água para regulagem do ponto.
1ª etapa - preparo da massa para elaboração do requeijãoDepositar o leite na panela e aquecer até atingir a temperatura de 38ºC (utilize o termômetro).Desligar a chama e fazer a adição dos ingredientes, distribuindo de forma uniforme sobre o leite e mexendo por 1 minuto para cada adição (o coagulante deve ser sempre o último ingrediente a ser adicionado).
Dosagens:
1 envelope de Fermento para massa de Requeijão;
5 ml de cloreto de cálcio;
2 ml do coagulante Quimase (dissolvido em 3 colheres de água filtrada).
1 envelope de Fermento para massa de Requeijão;
5 ml de cloreto de cálcio;
2 ml do coagulante Quimase (dissolvido em 3 colheres de água filtrada).
Após a adição do coagulante, deixar o leite em repouso por um período de 30 minutos, verificando se ocorreu a formação de uma coalhada lisa, firme e compacta (observe se a mesma começou a se desgrudar da panela; este é um sinal do ponto para se cortar a coalhada).Com o auxílio da faca, faça cortes paralelos e cruzados pela extensão da panela, numa distância de uns três centímetros entre um e outro corte.Após o corte, deixe em repouso por 5 minutos (observe a formação de um soro com tonalidade esverdeada, isto é um bom sinal de que tudo está correndo bem).Após o repouso, inicie a mexedura (mexida da massa) por 15 minutos, com movimentos circulares, por toda extensão e profundidade da panela e aqueça imediatamente (sempre mexendo) até que a temperatura final atinja a 41ºC.O ponto da massa é contado a partir do momento que a cortou, perfazendo um tempo total do momento do corte ao ponto, de 50 minutos.À medida que a massa vai se firmando, mais soro vai sendo expulso de seu interior, e a massa vai ficando mais rígida.Após o ponto retirar a totalidade do soro e deixar a massa compactada como se fosse um único bloco.A massa firme deposita-se no fundo da panela.A massa depois do ponto deverá se recolhida e deixada intacta (num bloco único) até dia seguinte para que ocorra a fermentação pela ação do fermento adicionado e desta forma propiciando condições para o futuro processamento do requeijão.Ocasionalmente poderá ser coberta por um pano ou plástico.No dia seguinte, guardá-la em temperatura de geladeira e deixá-la por 3 dias (neste período adquire qualidades que irão tornar o requeijão mais saboroso).
2ª etapa - preparo do requeijão:
1º. A massa armazenada na geladeira deverá ser moída em moedor de carne, ralador manual ou triturada em um multi-processador. Isto irá facilitar a penetração do calor e ação do sal fundente. 2º. Separar o material a trabalhar: creme de leite, sal, sal fundente, leite.Nesta receita: 10 litros de leite preparam-se 1 quilo de massa que se transforma em aproximadamente 1,3 a 1,6 quilo de requeijão.3º. Abrir a chama, protegendo a panela com a placa refratária, para que o fogo não incida com muita intensidade sobre a massa.4º. À medida que a massa vai adquirindo calor, vai-se transformando em uma pasta rígida (como se fosse mussarela derretendo). Isto é um bom sinal de que a massa sofreu a fermentação necessária.5º. Neste momento adiciona-se o sal fundente (que irá derreter a massa sob ação do calor mais a mexedura) e o sal. Para fabricação de requeijão deve-se mexer durante todo o processo na panela.6º. À medida que a massa aquece, deve-se fazer adição de creme de leite. O creme deverá ser absorvido pela massa (já derretida sob ação do calor).7º. Nesta imagem mostra-se o detalhe do creme recém adicionado sobre a massa já derretida.8º. O creme depois de incorporado à massa, torna-a mais uniforme e pastosa. À medida que a massa vai secando na panela, adiciona-se o leite, creme de leite ou um pouco de água. A massa fundida deverá atingir a temperatura de 85 à 90ºC, incorporando todos os ingredientes adicionados.9º. Massa, creme, leite, sal, sal fundente. A massa se torna uniforme, lisa e com certo brilho.10º. A cor é característica, a massa é compacta e lembra um “minguau de maisena” muito encorpado (embora não tenha maisena).11º. O ponto final é muito característico. A massa já está totalmente derretida e com os ingredientes incorporados. Nota-se que escorre muito lentamente. O ponto dos diversos tipos de requeijões é regulado por esta consistência final.12º. O ponto para requeijão em barra, apresenta como um “minguau de maisena” muito encorpado. Ao pegar um pouco do requeijão com os dedos, nota-se uma massa mais plástica que não “suja” e nem “cola”. Dá-se para moldar uma bolinha. Já o ponto do culinário apresenta-se numa consistência mais macia e escorre com mais velocidade. Em ambos os casos a massa com os ingredientes devem estar uniformes.13º. No ponto de corte o requeijão quando levantado, escorre lentamente e forma um relevo na superfície da panela que dissolve lentamente.14º. Depois de pronto adicionar ainda a quente sobre a vasilha que poderá dar o formato de barra. Deixe em temperatura ambiente por 2 horas e armazene em geladeira.15º. Depois de resfriado, o requeijão em barra adquire o formato da vasilha. O requeijão culinário fica com uma estrutura semi-cremosa. O que difere um de outro é apenas o ponto, mais firme para o barra e mais macio para o culinário.16º. Condimentos poderão ser adicionados depois da massa fundida: orégano, cebolinha verde e salsa, salaminho, pimenta calabreza, azeitonas trituradas.
1º. A massa armazenada na geladeira deverá ser moída em moedor de carne, ralador manual ou triturada em um multi-processador. Isto irá facilitar a penetração do calor e ação do sal fundente. 2º. Separar o material a trabalhar: creme de leite, sal, sal fundente, leite.Nesta receita: 10 litros de leite preparam-se 1 quilo de massa que se transforma em aproximadamente 1,3 a 1,6 quilo de requeijão.3º. Abrir a chama, protegendo a panela com a placa refratária, para que o fogo não incida com muita intensidade sobre a massa.4º. À medida que a massa vai adquirindo calor, vai-se transformando em uma pasta rígida (como se fosse mussarela derretendo). Isto é um bom sinal de que a massa sofreu a fermentação necessária.5º. Neste momento adiciona-se o sal fundente (que irá derreter a massa sob ação do calor mais a mexedura) e o sal. Para fabricação de requeijão deve-se mexer durante todo o processo na panela.6º. À medida que a massa aquece, deve-se fazer adição de creme de leite. O creme deverá ser absorvido pela massa (já derretida sob ação do calor).7º. Nesta imagem mostra-se o detalhe do creme recém adicionado sobre a massa já derretida.8º. O creme depois de incorporado à massa, torna-a mais uniforme e pastosa. À medida que a massa vai secando na panela, adiciona-se o leite, creme de leite ou um pouco de água. A massa fundida deverá atingir a temperatura de 85 à 90ºC, incorporando todos os ingredientes adicionados.9º. Massa, creme, leite, sal, sal fundente. A massa se torna uniforme, lisa e com certo brilho.10º. A cor é característica, a massa é compacta e lembra um “minguau de maisena” muito encorpado (embora não tenha maisena).11º. O ponto final é muito característico. A massa já está totalmente derretida e com os ingredientes incorporados. Nota-se que escorre muito lentamente. O ponto dos diversos tipos de requeijões é regulado por esta consistência final.12º. O ponto para requeijão em barra, apresenta como um “minguau de maisena” muito encorpado. Ao pegar um pouco do requeijão com os dedos, nota-se uma massa mais plástica que não “suja” e nem “cola”. Dá-se para moldar uma bolinha. Já o ponto do culinário apresenta-se numa consistência mais macia e escorre com mais velocidade. Em ambos os casos a massa com os ingredientes devem estar uniformes.13º. No ponto de corte o requeijão quando levantado, escorre lentamente e forma um relevo na superfície da panela que dissolve lentamente.14º. Depois de pronto adicionar ainda a quente sobre a vasilha que poderá dar o formato de barra. Deixe em temperatura ambiente por 2 horas e armazene em geladeira.15º. Depois de resfriado, o requeijão em barra adquire o formato da vasilha. O requeijão culinário fica com uma estrutura semi-cremosa. O que difere um de outro é apenas o ponto, mais firme para o barra e mais macio para o culinário.16º. Condimentos poderão ser adicionados depois da massa fundida: orégano, cebolinha verde e salsa, salaminho, pimenta calabreza, azeitonas trituradas.
Receita básica para o requeijão de corte
1 quilo de massa fermentada e guardada por 3 dias.
25 gramas de sal fundente para requeijão.
10 gramas de sal refinado.
300 gramas de creme de leite.
Leite ou água se necessário.
Receita básica para o requeijão culinário
1 quilo de massa fermentada e guardada por 3 dias.
25 gramas de sal fundente para requeijão.
10 gramas de sal refinado.
600 gramas de creme de leite.
Leite ou água se necessário.
Fondue:A fondue de queijos segue o princípio básico de elaboração do requeijão, ou seja, a partir de uma “massa” neste caso, queijos, com ação do sal fundente mais calor, obtém-se queijos em pasta, com adições de vinho ou condimentos, temos a nossa tradicionalíssima, fondue de queijos.
Ingredientes
200 gramas de requeijão (barra ou culinário);
200 gramas de queijo prato (ideal maturado);
100 gramas de queijo provolone curado;
200 gramas de queijo minas padronizado;
200 ml de vinho branco seco;
pimenta do reino à gosto com um pouco de calabreza;
30 ml de kirsh;
10 gramas de sal fundente;
1 dente de alho;
Azeite de oliva extra virgem.
Modo de preparo
Ralar os queijos e reservar.
Triturar o dente de alho tornando-o pastoso e reservar.
Untar a panela de pedra com azeite de oliva e adicionar: queijos ralados e o requeijão , alho em pasta e o sal fundente.
Abrir chama e adicionar metade do vinho branco.
A massa irá se transformar em uma pasta à medida que se for intensificando o calor (mexa sempre).
Após derretimento da massa, adicione o restante do vinho, kirsh, pimenta do reino e calabreza.
O aquecimento final deverá ser de 85 a 90ºC.
Sirva a quente, imediatamente.
Bom apetite!
Especial Comidas Típicas: receitas de Minas Gerais
Fartura: essa é a principal característica da mesa mineira, sempre bem servida e recheada com pratos tradicionais. No Sudeste brasileiro, a cozinha é o ponto de encontro da família, que valoriza o cardápio herdado das tropas que passaram pela região a caminho das minas de ouro. Como os desbravadores precisavam de comidas que pudessem ser conservadas durante longos períodos, surgiu o costume de consumir toucinho, farinha de mandioca, feijão, milho e carne-seca – por isso a simpatia pelo feijão tropeiro não é mera coincidência.
Ainda hoje, oferecer uma “quitanda” aos convidados é regra de boa vizinhança – a mais famosa é o pão de queijo, sempre fresquinho e quente. Mas tem também o biscoito de polvilho, a broa de fubá, a canjica com leite, entre as delícias. Entre os ingredientes típicos do cardápio mineiro, não faltam as aves, sobretudo frango e galinha. A carne de porco está presente nas receitas tradicionais. Já os peixes são comuns nas cidades que margeiam os rios.
Acompanhando as carnes aparecem os legumes, tubérculos e arbustos, geralmente cozidos. As delícias de Minas Gerais incluem os sabores de ora-pro-nóbis, quiabo, cará, inhame, jiló, abóbora, abobrinha, mandioca, batata, vagem, chuchu, pimentão, couve, agrião e taioba. Isso sem esquecer o milho, uma das estrelas da culinária mineira, que rende o fubá (a base do angu), a canjiquinha, o curau, a pamonha, o cuscuz, bolo, rosquinha, a canjica…
Entre as frutas, o destaque fica por conta da banana-da-terra, que entra até em pratos salgados. Mas também tem carambola, jabuticaba, abacaxi… todas rendendo compotas e geleias incríveis!
sábado, 29 de junho de 2013
Dicionário Caipira / Sertanejo
D
Dante - Antigamente. N'outros tempos.
Dar-volta - Exterminar. Acabar. Matar.
Debruços - Em decubito dorsal.
Decumê - Comida aos porcos. Comida.
Decuada - Extracto da cinza para aproveitamento da potassa.
De-já-hoje-já-hoje - Ainda pouco. Agora pouco. A poucos momentos.
De-mão - Auxilio gratuito no serviço.
Desgranhado - Desgraçado. "Maldito"!
Desguaritado - Extraviado. Desorientado. Sem guarida.
Despique - Acinte. Disputa. Represalia. Desafio (de viola) -Vingança.
Desbronque - Grande desgraça. Mortandade em tiroteio. Depindurar - Pendurar.
Depindura - Na imminencia de uma queda ou de empobrecimento.
Déstão - Dez tostões.
Destrocido - Agil. Desembaraçado. Direito.
Descanhotar - Desnocar - Destroncar. Desengonçar. Desarticular.
Diá... - A crendice faz com que o caipira não pronuncie ou nunca complete a palavra diabo. Ou diz: "Diá - Dianho
Tinhoso - Capeta - Malino - Bicho - Pé de pato - Bóde preto - Tentação - Cuizarruim - Satanais - Cifé", etc.
Diagonal - Tecido de algodão, preto, em linhas diagonaes.
Dór - Dó.
Dourado - Peixe de escamas, d'agua doce - É o Piraju dos indios - "pira" peixe - "jú" (ba) amarello.
Douradilho - Cavallo meio dourado.
Duas e meia bôa - Sempre que o caipira se refira a distancia, dirá legua quando em numero inteiro; havendo o quebrado de meia legua, não pronuncia elle a palavra legua; dirá: 2 1/2, "5 1/2 puxada" - "3 1/2 bôa", etc.
Dunga - Corresponde ao "Dégas!" Quer dizer, com emphase, "cá eu!" "Quem venceu? O Dégas! Sou mesmo um "Dunga!".
E
Eá! - Exclamação uzada pelas mulheres, quando muito admiram. Montoya registra no seu livro: "Lingua Guarany" essa exclamação só uzada pelas mulheres.
Eito (de tempo) - Extensão. Pedaço. Parte da lavoura entregue ao capinador.
É mão - Occasiáo (de se ir embora). "É mão de trabaiá".
Embira - Resistente fibra da madeira chamada jangada.
Embira - (Estar na) Preso. Atado. Coberto de dividas.
Encamboiado - Ligado dois a dois. Encomboiados.
Encrenca - Embrulho. Desordem. Atrapalhada. Pendencia.
Ençampar - Enganar. "Çampa", quer dizer mentira.
Encambitar (atraz delle) - Correr em perseguição de alguem.
Enfiar a agua no espeto - Vadiar.
Engrovinhada - Paralitica. Engrossamento de articulações. Mirrada.
Entojado - Cheio de si. Vaidoso. Emproado.
E... puca - Exclamação de gabolice.
Erpe - Expressão de gabóla - Venci! ê cabra erpe na lucta!"
Escórva - Exercicio. Experiencia de forças dos gallos de briga.
Escorvar - (A espingarda). Fazer explodir a escórva para enxugar o "ouvido" da arma. Exercitar-se para experimentar as forças.
Escopa - Jogo de cartas introduzido pelo italiano, no sul do Brasil.
Escorar - (um homem). Enfrentar o inimigo, fazendo-o parar.
Escóra - Pé direito. Apoio para que uma parede ou objecto não caia.
Esculpido - Muito parecido.
Espera - O mesmo que "ésse". Logar onde se espera a caça. Pau em que se engancha o cabéçalbo de carro.
Espigão - Planalto.
Espigado - Rapaz de corpo direito. Desenvolto.
Esparrela - Armadilha para passaros composta de lacinhos de cedenho sobre uma tabua.
Esquentado - Impulsivo.
Esquesito - Fóra do natural. Não commum.
Esquisitice - Sensação extranha. Excentricidade.
Ésse - Travessa no boccal do punhal ou faca, com a fornia da letra S.
Essa ua - Expressão muito uzada: "Este um" - "aquelle um", em lugar de este ou aquelle.
Estaqueô - Parou bruscamente.
Estanhados (olhos) - Fixos.
Estirão - Trecho de rio, em recta.
Estaca - Pau fincado na parede á guiza de cabide. Pau fincado na lavoura para marco de lugar em que tem de ser plantado o café ou a vinha.
Estiada - Paragem momentanea da chuva no tempo das aguas, prosseguindo logo a chuva.
Estranja - Estrangeiro.
Estaqueá - Parar bruscamente. Cahir morto.
Estrupicio - Grande quantidade. Asnice.
Esturdio - Esquisito. Fóra do commum.
Esturdinario - Extraordinario.
E-vê - Parece-me. Parecido. Similhante.
Envidado - Enganado. "Não sou eu; o sr. se envidou".
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Estado ganha centros de maturação para o Queijo Minas Artesanal
Produtores do Queijo Minas Artesanal das regiões
do Serro, Canastra e Serra do Salitre terão, a partir de março, um
centro de maturação em cada uma das tradicionais regiões produtoras. A
produção que passar pelos entrepostos de maturação estará habilitada
para ser comercializada em outros estados.
- A comercialização fora do nosso Estado é um anseio antigo dos produtores. Enquanto em Minas o mercado já está estabilizado, há um grande potencial de demanda em regiões como São Paulo, Rio e Brasília, explica a assessora técnica da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Ana Helena Cunha.
- A comercialização fora do nosso Estado é um anseio antigo dos produtores. Enquanto em Minas o mercado já está estabilizado, há um grande potencial de demanda em regiões como São Paulo, Rio e Brasília, explica a assessora técnica da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Ana Helena Cunha.
A maturação é um
processo regulamentado por legislação federal, exigida para os queijos
produzidos com leite cru, um dos itens que caracteriza o queijo
artesanal mineiro.
- Durante a maturação, o queijo adquire os parâmetros microbiológicos e físico-químicos exigidos pela legislação, e que vão garantir a qualidade do produto e a segurança do consumidor, explica a assessora técnica.
- Durante a maturação, o queijo adquire os parâmetros microbiológicos e físico-químicos exigidos pela legislação, e que vão garantir a qualidade do produto e a segurança do consumidor, explica a assessora técnica.
O centro é uma estrutura em que os
queijos chegam, passam por uma limpeza e seguem para um espaço reservado
especificamente para o processo de maturação, que varia entre 14 dias
(Serro) e 21 dias (Canastra e Serra do Salitre). Cumprido o prazo, o
queijo é embalado e distribuído. Segundo Ana Helena Cunha, muitos
produtores não têm espaço suficiente para maturar toda a produção pelo
período necessário.
- Os entrepostos de maturação vêm atender esta demanda, afirma.
- Os entrepostos de maturação vêm atender esta demanda, afirma.
As estruturas estão localizadas nos
municípios do Serro, Medeiros e Rio Paranaíba, e serão gerenciadas pelas
cooperativas de produtores de queijo das regiões do Serro, Canastra e
Serra do Salitre, respectivamente. Cada centro tem a capacidade para
receber, aproximadamente, quatro toneladas e meia a cada período de
maturação. Os centros vão receber a produção de queijarias devidamente
cadastradas no Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).
A construção das unidades foi viabilizada
por meio de convênio entre a Emater-MG e o Ministério do
Desenvolvimento Agrário (MDA), o apoio das cooperativas e do Sistema
Ocemg, que também custeia os exames feitos nos animais (brucelose e
tuberculose), além de análises do queijo e da água.
Museu do Queijo
No município de Medeiros, na região da
Serra da Canastra, além do centro de maturação, será implantando também o
museu do queijo. O museu, que foi concluído no final do ano passado, é
resultado de parceria entre a Seapa e a prefeitura.
- A proposta é de que ele seja uma referência na cultura da fabricação do queijo na região, reunindo peças antigas que contêm a história dos processos utilizados ao longo dos tempos, afirma Ana Helena.
- A proposta é de que ele seja uma referência na cultura da fabricação do queijo na região, reunindo peças antigas que contêm a história dos processos utilizados ao longo dos tempos, afirma Ana Helena.
O museu funcionará também como ponto de apoio para a venda da produção e como centro de capacitação dos produtores.
Culinária mineira está no centro da programação da 11ª edição do Madrid Fusión
Mais importante festival de gastronomia do mundo, que começa nesta segunda na Espanha, amplia fronteiras culturais do estado
Madri – Ponto de encontro de
chefs, pesquisadores, jornalistas e todo tipo de gente interessada em
gastronomia vindos de todas as partes do mundo, o congresso Madrid
Fusión começa hoje na capital espanhola, tendo a cozinha de Minas Gerais
como homenageada e, inevitavelmente, criando certa aura de mistério
junto ao público internacional. Afinal, quantos estrangeiros já ouviram
falar de ora-pro-nóbis, jabuticaba e queijo canastra, por exemplo? Até
dia 23, vários chefs do estado vão revelar ao mundo a riqueza
gastronômica mineira em aulas e palestras, dividindo espaço com estrelas
internacionais no palco que, tradicionalmente, lança tendências e
abriga discussões que reverberam pelo planeta.
Para ter ideia da
dimensão do evento, atualmente em sua 11ª edição, foi numa das suas
palestras que pegou fogo a rixa entre os chefs espanhóis Ferran Adrià e
Santi Santamaria, este último um defensor fervoroso da cozinha
tradicional, inconformado com os avanços do primeiro no revolucionário
Restaurante elBulli, a meca da gastronomia molecular, com suas espumas,
esferificações e incontáveis experiências. A julgar pela quantidade de
chefs de peso presentes (Joan Roca, Andoni Luis Aduriz e Pierre Hermé,
Elena Arzak e Quique Dacosta são só alguns), o evento promete.
Pela primeira vez, o Madrid Fusión homenageará um estado e não um país,
a exemplo das edições anteriores em que nações como Peru e Coreia
foram contempladas em sua programação. A maré está tão a favor de Minas
que os chefs do estado ainda serão protagonistas de outro feito
inédito: serão eles, em vez dos espanhóis, os responsáveis pelo
coquetel de abertura do evento, cujo extenso cardápio inclui itens como
caipirinha de pitanga, pão de queijo, paçoca de carne serenada e até
farofa de içá. Para fechar, doces de fazenda, queijo minas e café –
além de cachaça, é claro. Será hoje à noite, no Casino de Madrid.
São
cerca de 15 os chefs mineiros convidados, sendo Ivo Faria (Vecchio
Sogno, BH) e Rafael Cardoso (Atlantico, BH) os encarregados da palestra
de abertura do congresso, hoje, na qual será abordada a evolução da
culinária mineira ao longo do tempo. Rafael terá como ponto de partida a
época dos tropeiros, quando a necessidade de transportar a comida no
lombo dos animais de carga por dias pelas estradas determinava os
ingredientes e processos. Na outra ponta, Ivo falará sobre o momento em
que as famílias, já assentadas em vilas, passaram a tirar proveito do
que havia ao redor, como verduras e frutas.
O tema do Madrid
Fusión este ano é “A criatividade continua” e o ingrediente convidado,
desta vez, é o café. Sem dúvida, Minas Gerais é um produtor de café
notável em nível mundial, tanto em termos de qualidade quanto em
quantidade. O café é um dos produtos que o governo do estado, um dos
propulsores da participação mineira no evento, destacará em Madri,
formando espécie de tripé com o queijo minas e a cachaça. Não fossem as
barreiras sanitárias, muito mais poderia ser mostrado ao público
estrangeiro – houve quem planejasse levar queijos de leite cru,
verduras e frutas ao evento.
Novas rotas
Ciente
da grande vitrine que se tornou o congresso, o governo mineiro
organizou delegação composta por cerca de 80 pessoas – entre chefs,
empresários e o governador Antonio Anastasia –, apostando alto nos
benefícios que essa grande ação em conjunto poderá trazer para o
estado, sobretudo na área do turismo. A Rota do Café, de acordo com
informações da Secretaria de Estado do Turismo, está ativa desde
setembro e recebeu visitas de brasileiros e estrangeiros a fazendas de
café. A intenção estatal é criar ainda este ano outras duas rotas; não
por acaso, talvez sejam a do queijo e a da cachaça.
Por enquanto,
pensar em aumento e diversificação das exportações brasileiras como
consequência da divulgação da riqueza alimentar mineira na Espanha é
algo prematuro, como avalia o secretário de Estado do Turismo, Agostinho
Patrus Filho: “Infelizmente, não há como pensar nisso hoje. Os
produtores muitas vezes não têm nem como aumentar 20% ou 30% do que
produzem”. As rotas turísticas seriam instrumento importante para
alterar essa realidade, visto que pequenos produtores agrícolas de
destaque teriam fonte de renda extra para poder investir no próprio
negócio.
Cozinha nativa
Mas nem só de
mineiros é feita a participação do Brasil no Madrid Fusión. Com
presença numa das edições anteriores, o paulistano Alex Atala, chef do
D.O.M., atual quarto melhor restaurante do mundo segundo ranking anual
da revista britânica Restaurant, fará outra palestra, no
último dia do evento. O tema será “Brasil pré-Portugal”, contemplando a
cultura alimentar indígena brasileira, estabelecendo ligação com o que
já abordou em seu livro mais recente, Escoffianas brasileiras.
Além dele, marcarão presença outros nomes expressivos em âmbito
nacional, como César Santos (Oficina do Sabor, Olinda, PE), Mônica
Rangel (Gosto com Gosto, Visconde de Mauá, RJ), Flávia Quaresma (Rio de
Janeiro, RJ) e Wanderson Medeiros (Picuí, Maceió, AL).
Por
falar em Alex Atala, o chef viverá situação curiosa ao lado do colega
mineiro Felipe Rameh, que dará aula amanhã sobre a versatilidade da
mandioca. Antes de brilhar à frente dos restaurantes Dádiva e Trindade,
em BH, Felipe se tornou conhecido na TV como assistente de Atala,
quando atendia pelo apelido de Sansão. Agora, em Madri, ele terá a
luxuosa assistência do mestre. “A mandioca é o ingrediente que une o
Brasil”, resume o jovem chef.
* O repórter viajou a convite do Governo de Minas Gerais
Gastro Festival
O
Madrid Fusión termina quarta-feira, mas Minas Gerais continuará a
marcar presença na capital espanhola até o fim desta semana, por conta
do Gastro Festival, programação paralela de jantares ligada ao
congresso. De quarta a sexta, estão previstos seis jantares a quatro
mãos em hotéis da cidade. As duplas são Felipe Rameh (Trindade) e Paula
Cardoso (Albano’s); Guilherme Melo (Hermengarda) e Rodrigo Fonseca
(Taste-Vin); e Pablo Oazen (Assunta) e Leonardo Paixão (Glouton).
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